domingo, 29 de maio de 2022

Uma Breve história do cinema clássico

Marion Crane (Janet Leigh) em Psicose (1960).

O que faz um filme ser considerado um clássico? Apesar de ser comum a utilização do termo “clássico” apenas como um sinônimo para o adjetivo “antigo”, o clássico verdadeiro é aquele que, apesar de antigo, de maneira alguma é ultrapassado. São obras de arte que carregam consigo uma atualidade perpétua muito provavelmente falam da essência humana e trouxeram para a história do cinema algum tipo de inovação revolucionária para sua forma de criação.

Um filme clássico é, portanto, um filme que ainda não envelheceu. Sua atualidade pode ser sustentada por inúmeros fatores como, por exemplo: qualidade artísticas das tomadas, proposta cinematográfica inovadora, modo icônico ou inovador de contar uma estória, roteiro envolvente, estilo marcado do diretor, atuações memoráveis, cenários exuberantes, fotografia, técnicas de filmagem, e muitos outros ingredientes cinematográficos que, combinados ou isolados, podem tornar o filme um clássico – inclusive de maneira instantânea.

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Tame Impala: Videoclipes para ver e alucinar

Se existir algum leitor desta página que também é fã do blog Dissidência Pop (de Gato de Ulthar), vai se lembrar desta postagem que realizei lá como convidada, quando o Rotina Reversa sequer existia. Vida de elfa não é nada fácil, mas depois de adentrar na floresta mística em busca de novas ervas e inúmeras outras riquezas da natureza para meus trabalhos com magia, estou de volta para fazer mais postagens no Rotina Reversa. Desde já me desculpo pela falta que, espero, eu possa ter feito em suas vidas, caro e amados leitores!

Pode parecer falta de criatividade ou preguiça republicar uma postagem, mas eu gostei tanto que escrever esta sobre minha banda favorita, o TAME IMPALA, que gostaria muito de tê-la também no meu blog, o Rotina Reversa, e não somente no Dissidência Pop, apesar de lá ser um belíssimo local para se ter uma postagem! ^^

Então, busquem seus fones de ouvido, preparem-se para navegar pelo YouTube e vamos lá, rumo ao mundo psicodélico de Tame Impala!

sábado, 30 de julho de 2016

Blue: Arte e melancolia com uma pitada ácida de humor


Você já teve a oportunidade de ler ou apreciar alguma obra independente brasileira? Não? Então, venho hoje pedir para que reveja seus conceitos. Caso a resposta seja "sim", delicie-se com mais um projeto publicado sem as amarras e opiniões de editoras politicamente corretas.

quinta-feira, 2 de junho de 2016

O iluminado: o livro de Stephen King sobre um Hotel sombrio querendo se iluminar




Você já viu o filme "O iluminado" de Stanley Kubrick, lançado mundialmente em 1980? Provavelmente sim... Quem não conhece o famoso poster do longa-metragem com a cara do Jack Nicholson enfiada na greta de uma porta? Aquele famoso semblante insano que aparentemente só Jack Nicholson pode reproduzir... Pois bem, você sabia que este filme é baseado no romance de Stephen King, também intitulado "O iluminado" (The Shining, no original)? Hoje o Rotina Reversa mergulhará nesta obra de um dos maiores mestres do terror da atualidade. 

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Perdas e Danos. Um filme moralmente nojento e psicologicamente poético.


Interessante como existem obras que têm o poder de tornar poético, lírico e fascinante o que é moralmente proibido, para não dizer repugnante.

Esta é a simples, e também complexa, visão que tive logo após assistir este filme Perdas e Danos [em inglês, “Damage”], lançado no cinema em 1992, dirigido por Louis Malle, com roteiro de David Hare e Josephine Hart, tendo como intérpretes dos protagonistas, os atores Jeremy Irons (conhecido pela atuação nos filmes "O homem da Máscara de Ferro" e "Lolita") e Juliette Binoche (lembrada pelos papeis em "O morro dos ventos uivantes" e "O paciente inglês").

A história, apesar de parecer clichê, possui uma série de significados ocultos, se assim posso dizer. "Perdas e Danos" nos apresenta um modo diferente de se apaixonar, e de como transformar completamente as vidas daqueles que se entregam a esta louca emoção.

Neste momento, eu coloco o dedo na ferida, pois aqui justifico minha afirmação inicial sobre a existência de obras que têm o poder de tornar poético algo moralmente nojento. 

sábado, 14 de maio de 2016

I'm here. Conheça uma das facetas sentimentais de Spike Jonze.


Em 2010, o diretor, produtor e roteirista de cinema e vídeos musicais Spike Jonze lançou ao público um curta metragem que tem o poder de emocionar até o mais rígido dos corações, intitulado "I'm Here", em português ,"Estou Aqui".

Aviso, desde já, que darei minha opinião sobre este curta-metragem e, para que tal análise não acabe por ser superficial demais, acabarei por dar alguns spoilers.

Então, considerando que o curta tem apenas 30 minutos de duração, recomendo que o leitor procure o mesmo e o veja antes de ler esta postagem. Se você já viu, tanto melhor, pois estou aqui para dar as boas-vindas ao blog com a análise de uma obra extremamente linda.

Nesta história, um robô simpático e melancólico nos mostrará como o sentimento pode brotar de qualquer lugar e fazer com que o amor, o sentimento de doação e completude pessoal podem nos fazer esquecer a aparência de lata e pensarmos somente num coração amoroso e delicado.

Sheldon é um excelente membro da sociedade. Exerce a função para qual foi projetado de maneira exemplar. Nunca reclama ou admite para si a monotonia de sua vida. Isto, nada poderia gerar senão uma profunda tristeza quanto sua própria vida, dor esta que Sheldon tentava abafar com sua simpatia e boa educação para com os demais, mas que, não por muito tempo, pode ser escondida de si mesmo.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Apresentação


Apesar de uma apresentação se mostrar um tanto delicada, acredito ser extremamente necessária no momento do nascimento do blog.

Minha intenção, inicialmente, é compartilhar minha visão sobre livros, filmes, música, jogos e qualquer outro tipo de entretenimento que me encantar e me inspirar a escrever, pois não há como negar minha eventual e incrível vontade de escrever sobre as percepções e influências que tive ao ler um livro, ou assistir a um filme, ou ouvir uma música e acompanhar o trabalho de uma banda, ou, então, obter um bom divertimento com um jogo em específico.